Pacheco destaca adaptação do Vôlei Ribeirão em teste contra o Uberlândia

Treinador diz que ‘amistoso de Natal’ teve a tônica da Superliga B, onde a equipe enfrentará adversários praticamente sem informações; competição começa dia 20 de janeiro

Marcos Pacheco orientando jogadores do Vôlei Ribeirão (Foto: FL Piton/Prefeitura de Ribeirão Preto)
Marcos Pacheco comanda o Vôlei Ribeirão em busca da liderança da Superliga B (Foto: FL Piton/Prefeitura de Ribeirão Preto)

Na última partida de 2017 o Vôlei Ribeirão bateu o Uberlândia por 3 sets a 1, de virada, na Cava do Bosque. O resultado foi bom, mas é o menos importante. O que mais agradou o técnico Marcos Pacheco foi ver o poder de adaptação do time contra um adversário praticamente desconhecido, o que deve acontecer com frequência na Superliga B.

O treinador explica que na segunda divisão nacional é muito difícil conseguir informações sobre os adversários, por isso raramente será possível preparar uma estratégia específica previamente. O próprio Uberlândia é um exemplo disso, já que há algumas semanas uma outra formação da equipe enfrentou o Vôlei Ribeirão em dois amistosos, na Cava.

“O time deles mudou. Nós sabíamos que tinham chegado alguns jogadores, o que é normal. Depois dos estaduais os times que vão participar da Superliga B buscam jogadores que não têm oportunidade de jogar uma Superliga A. Eu precisava ver esse time (Uberlândia), era muito importante para nós, para conhecer, saber um pouco como o time deles estava funcionando”, disse Marcos Pacheco ao Ribeirão Sul.

O comandante só lamentou que a partida tenha sido a única antes da Superliga B. Com a proximidade da competição, que começa dia 20 de janeiro, não haverá tempo para mais amistosos. Pacheco havia dito à imprensa que gostaria de fazer três jogos, mas só conseguiu um, por causa da falta de adversários próximos a Ribeirão Preto.

“Ficou difícil para nós ver nosso time jogar. Esse jogo serviu para isso também. A gente tem feito treinos maravilhosos, mas no dia a dia o Leozão se acostuma a bloquear o Gabriel, o Willian. O Willian se acostuma a passar para os mesmos companheiros. Precisávamos pegar gente nova, adversários diferentes”, acrescenta.

Na experiência contra os mineiros o técnico aproveitou para fazer alguns testes. Trocou João Paulo por Willian, Leozão por Rafa e Ualas por Brunão, por exemplo. Inversões necessárias para conhecer a força total do grupo que Pacheco tem em mãos, já que mudar durante as partidas será essencial em busca do acesso à elite nacional.

“Na Superliga B não é fácil ter informações, então ao enfrentar uma equipe desconhecida temos a obrigação e a necessidade de nos adaptarmos durante o jogo. E foi o que aconteceu nesse amistoso, nós começamos numa intensidade menor do que precisaríamos, mas estávamos desencontrados. A partir do segundo set nós já conhecíamos melhor o adversário. Paramos, analisamos, estruturamos o time e começou a render muito mais. Essa vai ser a tônica da Superliga B”, conclui.

O Vôlei Ribeirão estreia na segunda divisão nacional dia 20 de janeiro, contra o UPIS, em Brasília. A primeira partida na Cava do Bosque será dia 27, contra o Montecristo-GO. O campeonato terá oito participantes que se enfrentarão em turno único na primeira fase, que não elimina ninguém. Os resultados definirão a classificação e depois o chaveamento do mata-mata, que começa nas quartas de finais. Os dois finalistas sobem para a Superliga A.