A raiva é um sentimento/emoção primária que todos já experienciamos pelo menos uma vez na vida. Ela é uma resposta do nosso cérebro a situações de perigo ou estresse, nos preparando para o combate. Quando sentimos raiva, a concepção do nosso corpo muda, produzimos enzimas e adrenalina, há um aumento da atividade cardíaca, no tônus muscular e na amplitude respiratória, dentre outras reações fisiológicas.
O que mais gera raiva dentro de nós é o nosso sentimento de impotência frente a nossa falha em controlar uma pessoa, uma situação ou a nós mesmos, ou seja, criamos uma interpretação, um pensamento frente aquilo que nos aconteceu, o funcionamento do nosso corpo sofre as mudanças e expressamos um comportamento “agressivo”. Há uma cadeia de pensamentos furiosos que alimentam a raiva e quando ruminamos o que nos deixou com raiva, mais bons motivos e justificativas encontramos para mantê-la.
Todo mundo tem o direito de sentir raiva e ninguém fica com raiva por acaso. Este sentimento é quase sempre desencadeado por emoções mal resolvidas, desequilíbrios psicológicos e lembranças que desagradam à pessoa e a tiram do sério. Não é errado sentir a raiva, o que pode ser errado é o modo como a expressamos e o que fazermos com ela.
Existem pessoas que sentem raiva com muita facilidade. Suas ações, muitas vezes, fogem do seu controle e, a consequência deste desequilíbrio é uma autoestima prejudicada, relações interpessoais tumultuadas e um alto nível de stress emocional.
Entretanto, quando isso passa a ser frequente e o descontrole se torna uma constante, é hora de cuidar para que isso não se transforme num problema mais grave. Como disse, a questão não é evitar ter ou não a emoção e sim saber lidar com ela.
Por isso, quando sentir raiva:
- Pergunte-se: “O que estou querendo controlar?”
- Reconheça o sentimento;
3 – Entenda que algo só se torna um “evento desencadeador” (uma provocação) pela interpretação que você dá a ele e que o comportamento de raiva é o último a ocorrer e que, portanto, dá tempo de controlar seu comportamento.
4- Experimente sair do contexto presente, respirar e a cada inspiração e expiração dizer para si mesmo: – Calma…; – Estou aborrecido, irritado, mas isso não é o fim do mundo…;
5 – Observe o que o deixou com raiva, cuide primeiro desses sentimentos e depois resolva a situação.
6 – Pratique atividades físicas, ioga, dança.
7 – Procure rir e conversar mais. Peça orientações a um profissional, fale a respeito, exponha seus sentimentos e trate-se bem!
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