Quando nosso intestino apresenta um equilíbrio entre as bactérias boas e nocivas (ruins), chamamos de simbiose. Quando ocorre um desequilíbrio neste microbioma, recebe o nome de disbiose. Essa doença pode resultar de uma deficiência da bactérias boas ou um supercrescimento de microorganismos nocivos, incluindo bactérias, fungos (cândida), protozoários.
O principal fator de influência no microbioma é nossa alimentação, assim o tipo de alimento que você ingere, influencia na flora que você carrega. O nosso revestimento intestinal se regenera completamente a cada 3 a 7 dias, e a matéria-prima para esta renovação chama-se ác. Butírico, que nada mais é do que um subproduto da digestão dessas bactérias boas.
Segundo o Dr. Guilherme Rodrigues, médico, assim com bactérias boas, produzimos células intestinais fortes e saudáveis, melhorando funcionamento intestinal, aumento da imunidade. “Você sabia que o intestino é o maior sítio imune do corpo, correspondendo a 70%? O intestino em bom funcionamento também garante a redução da inflamação (contribui para perda de peso) e proteção contra câncer colorretal”, disse.
Mas como saber se tenho disbiose? É só ficar atento aos sintomas: acne, amenorreia (ausência de menstruação), anemia ferropriva, estufamento, arrotos, azia, flatulência, fadiga, fezes com restos de alimentos, fezes gordurosas, diarreia, infecções intestinais, náuseas, entre outros. Outra causa importante é o uso de antibióticos.
O tratamento consiste em 4R’s:
-remover: remoção de alimentos com efeito deletério (glúten, leite, xenobióticos)
-recolocar: medidas para reequilibrar as concentrações de ácido clorídrico no estômago, e as enzimas essenciais
-reinocular: reintroduzir colônias de probióticos em quantidades adequadas para benefícios na saúde do hospedeiro
-reparar: introduzir uma dieta não irritativa, rica em nutrientes de crescimento de colônias e reparo da mucosa.
Dr. Guilherme Rodrigues
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