Notificações de dengue em Ribeirão Preto aumentam 40% em 2017

De janeiro a dezembro foram 283 casos, contra 201 no mesmo período de 2016; por outro lado, quantidade de casos confirmados tem queda superior a 99% na comparação com o ano passado

Larvas do Aedes Aegypti (Foto: Tânia Rêga/Agência Brasil)
Larvas do Aedes Aegypti (Foto: Tânia Rêga/Agência Brasil)

A Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto divulgou o Boletim Epidemiológico e a quantidade de casos notificados de dengue subiu 40% no acumulado de 2017 em comparação com o acumulado de 2016. De janeiro a outubro deste ano foram 283 casos, contra 201 no mesmo período do ano passado. Só em outubro foram 32, contra 10 em outubro passado.

Analisando os casos confirmados, Ribeirão Preto apresenta baixa. Foram 161 no acumulado deste ano, contra 35.043 no mesmo período de 2016. Queda de 99,54%. Apesar dessa baixa, o sinal de alerta está ligado, principalmente para os bairros Jardim São Luiz, Santa Cruz e City Ribeirão, onde a situação é mais delicada de acordo com a Secretaria de Saúde.

Com o começo do período de chuva, aumenta o número de criadouros e consequentemente a proliferação do Aedes Aegypti. Como ele transmite outras doenças, a preocupação não é apenas com os casos de dengue e atenção no combate ao mosquito deve ser redobrada. Mas os outros números são tranquilos.

A febre amarela, por exemplo, só foi confirmada em dois macacos, no começo do ano. Além disso, a doença não tem força nas cidades vizinhas. No Estado, apenas as regiões de São Paulo e Campinas estão em alerta para esse problema.

A chikungunya não teve casos confirmados em outubro e nunca foi uma doença que contaminou em massa no Estado de São Paulo. Na região Sudeste ela apareceu com mais força nos estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Mas no Nordeste do país ela já causou muito problema, por isso também merece atenção.

Por fim os registros de zika vírus tiveram queda de 85% em Ribeirão Preto: foram seis em outubro desse ano, contra 40 em outubro de 2016. O boletim também informou que a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Gripe causada pelo vírus Influenza) não teve casos confirmados em outubro.