A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) comemora o Dia Mundial da Alimentação, em 16 de outubro, com objetivo de conscientizar sobre a necessidade de garantir a segurança alimentar e dietas nutritivas para todos. Neste mesmo mês, no dia 8, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, órgão das Nações Unidas para o assunto) divulgou um relatório, na Coreia do Sul, mostrando que é necessário limitar o aquecimento global a 1,5 °C para evitar efeitos devastadores em uma ampla gama de direitos humanos, incluindo direitos a vida, saúde e alimentação.

Ciente da importância da Pecuária nesse processo que pede transformações e inovação no modo como produzimos a carne, a Gestão Agropecuária (GA), empresa com mais de 11 anos de atuação no desenvolvimento de tecnologia para o campo, alerta que é preciso investir na gestão da informação para alcançar a alta performance em todas as etapas do clico produtivo da pecuária e garantir a sustentabilidade, inclusive ambiental.

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Uma pesquisa recente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul mostra que até o ano de 2050, a produção de alimentos em todo o mundo terá a missão de sustentar 2,3 bilhões de pessoas a mais. Esse cenário deve impulsionar a ampliação de investimentos na agricultura e na pecuária da ordem de 60% — boa parte voltada à capacidade de geração de proteína animal, que precisará crescer 200 milhões de toneladas.

“A segurança alimentar é coisa séria e os grandes pecuaristas já estão entendendo que a tecnologia é o caminho. Hoje, realizamos o controle, em tempo real, dos dados zootécnicos, produtivos e financeiros de mais de 570 fazendas no Brasil, Paraguai e Bolívia. Tudo isso graças a sistemas de gestão e de automação que permitem redução do ciclo produtivo dos animais dentro de uma mesma propriedade, com uso mais eficaz de modernas ferramentas de produção”, afirma o diretor de Inovação e Desenvolvimento da GA, Paulo Marcelo Dias, ao lembrar ainda que segurança alimentar é mais do que quantidade é também uma questão de qualidade.

Saber a origem do alimento e as condições em que foi produzido também é fundamental para a segurança do consumidor e isso só é possível com a gestão da rastreabilidade bovina que registra todo o histórico de vida e saúde do animal. “Atualmente, o Brasil tem 214 milhões de habitantes e estamos certos que só vai permanecer no mercado quem apostar em mais desenvolvimento, com menos desigualdade; mais eficiência, com menos esforço e mais resultado, com menos custo, ou seja, em tecnologia”, alerta Paulo ao defender uma Pecuária consciente de seu papel econômico e social.

A GA desenvolveu o primeiro BI (Business Intelligence) da pecuária que coloca a rédea do negócio nas mãos do produtor, por meio de uma estratégia planejada. Mais de 29,5 milhões de pessoas são alimentadas pela produção de carne gerida pela empresa que, neste ano, lançou o Ecossistema GA – plataforma completa de gestão de múltiplas fazendas nos sistemas de Cria, Recria e Engorda a Pasto e TIP. A tecnologia de gestão desenvolvida pela GA atua diretamente na sustentabilidade econômica e produtiva da fazenda com foco no resultado do negócio e no crescimento no setor.

“Os cientistas da ONU já provaram que as emissões humanas de dióxido de carbono terão que cair 45% até 2030, em relação aos níveis de 2010, e zerar até 2050. Dados que alertam o pecuarista sobre a necessidade de investir em confinamento, na alta produtividade e na redução dos desperdícios, o que só é possível com a ajuda da gestão da informação. Nossos produtos e serviços são capazes de apontar o ponto ótimo de abate, fazer o trato automatizado e permitir o planejamento estratégico, por exemplo”, afirma o diretor da GA.

Dia Mundial da Alimentação

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) marca o Dia Mundial da Alimentação para comemorar a fundação da Organização em 1945. Os eventos são organizados em mais de 150 países, tornando-se um dos dias mais celebrados no calendário da ONU.

ONU defende ‘mudanças sem precedentes’ para limitar aquecimento global a 1,5 °C

O relatório, divulgado em outubro de 2018 pela ONU, destaca vários impactos da mudança climática que poderiam ser evitados limitando o aquecimento global a 1,5 °C em comparação com 2 °C ou mais. O documento pede grandes mudanças no uso de terra e energia, na indústria, no setor de construção, de transporte e em todas as cidades em todos os lugares. Permitir que a temperatura global aumente temporariamente acima de 1,5 °C, para a ONU, significaria uma dependência maior das técnicas que removem CO2 do ar para retornar as temperaturas globais para abaixo de 1,5 °C até 2100.