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Lucas Garcia

No início de Fevereiro, na primeira reunião do COPOM (Comitê de Política Monetária) de 2020, ficou decidido a redução de mais 0,25 ponto percentual, passando a Taxa Selic pra 4,25% a.a., menor nível histórico.

Trecho retirado da parte de “Decisão de Política Monetária” da Ata da 228ª Reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil, ocorrida nos dias 4 e 5 de Fevereiro de 2020: “Considerando o cenário básico, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu, por unanimidade, pela redução da taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 4,25% a.a. (…)”.

E o que isso significa?

A Taxa Selic é a referência pra economia brasileira em taxas de juros e serve pra balizar as outras taxas. Portanto, para o Banco Central é um instrumento pra estimular o consumo e controlar a inflação. Isso porque quando a Taxa Selic está alta, o consumo é desestimulado pelas altas taxas do mercado e quando a Taxa Selic está baixa, o consumo é estimulado porque o crédito fica mais barato.

A Taxa Selic também é a base de rentabilidade para os investimentos em renda fixa no Brasil. Títulos públicos, CDBs, CRAs, CRIs, LFs, LCs, LCIs, LCAs, Debêntures e demais investimentos de renda fixa passam a render menos com a redução dessa taxa. Portanto, com essa redução algumas mudanças devem ser observadas para os investidores no Brasil.

Passa a ser imprescindível observar todos os custos que envolvem os investimentos. Qualquer taxa ou custo adicional passa a ser bem relevante nesse cenário com os juros muito baixos e procurar uma assessoria que oriente sobre todos os custos e apresente soluções é essencial.

Outros pontos que devem ser observados é o prazo e o perfil de risco dos investimentos. Quanto maior for o prazo dos investimentos, maior tenderá a ser a rentabilidade do mesmo, então quanto mais o investidor conseguir prolongar o prazo dos investimentos, melhor será a rentabilidade esperada pra ele. E por último, tomar mais risco nos investimentos também é importante nesse cenário, quanto maior for a busca por ativos mais voláteis (ações, fundos de ações, fundos multimercados, fundos imobiliários e demais ativos de renda variável), maior será a perspectiva de retorno no longo prazo, pra isso é importante o investidor conhecer sobre esses ativos, como eles se comportam e uma assessoria de qualidade é essencial pra não tomar riscos desnecessários e imprudentes no mercado.

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Lucas Garcia
Assessor de Investimentos (Thera Investimentos, escritório credenciado à XP desde 2008)
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