Projeto pretende reativar Maria Fumaça e criar Museu da Mogiana

Com aprovação e promessa de quase R$ 5 milhões do Ministério do Turismo, empresa apresentou a proposta à Prefeitura de Ribeirão Preto nesta semana

Maria Fumaça da Vila Tibério 1 (Foto: Reprodução/Google Street View)
Maria Fumaça da Vila Tibério 1 (Foto: Reprodução/Google Street View)

Ribeirão Preto carregou o rótulo de ‘Terra do Café’ por muitos anos. Agora um projeto da iniciativa privada com o poder público pode reativar duas Marias-Fumaça e criar um museu da Mogiana. De autoria do Ribeirão Preto e Região Convention & Visitors Bureau, a ideia foi apresentada ao Ministério do Turismo no início de agosto e já foi aprovada.

A intenção é recuperar duas Marias-Fumaça, que estão na praça Francisco Schmidt e na estação ferroviária da Mogiana, restautrar 8 km de trilhos e reformar o antigo Barracão, construído em 1883 e tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) em 1982. Para isso, o Ministério do Turismo destinaria uma verba de R$ 4,8 milhões.

Inicialmente o projeto vai criar um passeio turístico e cultural aos finais de semana entre o Barracão e a atual estação ferroviária, e de segunda a sexta o equipamento seria utilizado para o transporte de percursos curtos da população no sistema VLT (Veículos Leves sobre Trilhos).

O secretário municipal de Turismo, Edmilson Domingues, disse que encaminharia a proposta ao prefeito Duarte Nogueira e afirmou que “esse projeto vem ao encontro dos objetivos da secretaria de Turismo. A administração municipal é um facilitador para as iniciativas que, como essa, geram benefícios para a cidade”.

Diretor do Ribeirão Preto e Região Convention & Visitors Bureau e presidente da entidade no Estado de São Pauo e no Brasil, Márcio Santiago ressaltou a importância da parceria com o Governo Municipal.

“O Barracão é um patrimônio espetacular e este projeto tem tudo para dar destaque nacional para Ribeirão. São poucas as cidades brasileiras que possuem Marias-Fumaça que estão sendo usadas como trens turísticos”, afirmou.

O encontro também contou com a participação do arquiteto e urbanista Eduardo Salata e do empresário Eduardo Ferrari.