Transcender é preciso e o Zen-Budismo pode ajudar

O budismo chegou ao Brasil de forma clandestina, juntamente como os japoneses, em junho de 1908, no Porto de Santos. Conforme os anos foram passando, a religião conquistou muitos brasileiros, e o último censo feito pelo IBGE (2010) estimava 243.966 budistas.

Livro Introdução ao ZenBudismo | Imagem: Divulgação Edipro

Para explicar as origens desta religião, a editora Edipro relança a obra Uma Introdução ao Zen-Budismo, de Daisetz Teitaro Suzuki, classificado como o manual mais completo desta filosofia oriental. O autor é reconhecido até hoje como um dos maiores divulgadores do Zen-Budismo no Ocidente. A publicação traz trambém um texto de apresentação da monja Coen, um dos principais nomes do budismo no Brasil.

O que é o satori? Como definir a prática do zazen? Como os koans podem auxiliar o praticante do Zen-Budismo? Esses e outros conceitos básicos são explicados de forma clara e simples pelo mestre Daisetz. O livro ajuda a compreender o Zen-Budismo e obter os benefícios da meditação e da prática do zen. Em seu discurso, Suzuki defende um budismo de simplicidade, liberdade de dogmas e crenças, e centrado na prática do Zen.

Daisetsu Teitaro Suzuki (1870-1966) devotou grande parte de sua vida à difusão do budismo, apesar de nunca ter assumido os votos monásticos e se tornado monge. Foi autor de inúmeros livros sobre a filosofia oriental, além de tradutor de literatura chinesa, japonesa e sânscrita. Em 1896, acompanhou o mestre Soyen Shaku no Congresso Mundial de Religiões, em Chicago, permanecendo nos Estados Unidos e tornando-se um dos maiores nomes do budismo no ocidente. Na década de 1920, voltou ao Japão e passou a lecionar na Universidade Otani, de Kyoto, até sua aposentadoria.