Viajar para o exterior está cada vez mais acessível, mas exige uma série de cuidados, entre eles, o seguro. Os países signatários do Tratado de Schengen exigem seguro com cobertura mínima de 30 mil euros para o turista. Para evitar surpresas, os operadores de viagem alertam para que o turista atente à idoneidade das operadoras de seguro e também às cláusulas do contrato. Se souber escolher bem, há opções até de médicos brasileiros em contato com colegas estrangeiros no caso de necessidade do turista.

“Extravio de bagagem ou um simples acidente físico podem se transformar num grande transtorno ou numa simples ocorrência dependendo da seguradora escolhida”, alertam os agentes de turismo Mauro e Larissa di Battista, do STB-Student Travel Bureau. Os casos mais comuns, na experiência da operadora de turismo, são problemas simples de saúde, como gripe ou indisposição por ingestão de alimentos exóticos.

Porém, outros incidentes podem ocorrer e o que no Brasil é facilmente resolvido, no exterior pode virar uma grande dor de cabeça. É o caso de procedimentos que necessitam atendimento especializado, como sutura de pele, torção de pé ou internação, ainda que não seja por motivos graves. Se o turista tiver problemas mais sérios, nada melhor do que um seguro bem escolhido para garantir a viagem.

“Mas, não sendo o seguro uma opção do turista e sim uma obrigação, é importante escolher um empresa idônea e a internet disponibiliza informações nos sites de defesa do consumidor, o que ajuda muito”, explicam os agentes.

Com uma boa pesquisa, evita-se um grande transtorno. Há seguros viagem que oferecem assistência médica internacional, com atendimento em português, 24 horas por dia, ligações gratuitas de qualquer lugar do mundo e opção de atendimento em até 30 segundos. O turista que pesquisar, ainda consegue atendimento com equipe de brasileiros especialistas em saúde que mantêm contato com os médicos estrangeiros e ainda retornam ao cliente para saber como foi tratado e o que mais precisa – tudo isso estabelecido em contrato.

“Às vezes é importante um médico brasileiro informar ao colega no exterior sobre ocorrências comuns no Brasil que podem ser inesperadas em outros países”, explica Larissa. Além disso, alerta, é importante prestar atenção nos contratos de seguros para turistas idosos. Há seguradoras que garantem a mesma cobertura, sem restrição, mas muitas restringem a cobertura. Uma boa pesquisa pode render um seguro que cobre atendimento emergencial a doenças preexistentes e indeniza o valor total da cobertura em caso de extravio de malas e não apenas pelo peso da bagagem.

Os agentes alertam também para imprevistos como volta emergencial ao Brasil ou prorrogação do tempo no exterior. Há seguros que arcam com todas as despesas de retorno caso o passageiro precise voltar ao Brasil por motivo emergencial ou se precisar adiar o retorno também por motivo emergencial, como internação médica, por exemplo.