Quem quer ser um inventor?

Imagem Freepik

O escorredor de arroz, equipamento onipresente nas cozinhas mundo afora, foi criado por uma brasileira, a cirurgiã dentista Therezinha Beatriz Alves de Andrade Zorowich, em 1959. O espaguete de piscina, item praticamente obrigatório para garantir a segurança (ou somente o conforto mesmo) de banhistas, também foi concebido por um brasileiro, Adriano Sabino, em 1995. O mais notório inventor brasileiro, Santos Dumont, fez mais do que o avião: o relógio de pulso, por exemplo, foi ele que concebeu.

No Brasil, ser inventor é tarefa para fortes (e criativos). De acordo com a Associação Nacional dos Inventores (ANI), cerca de 60% do que é inventado no mundo vem da cabeça de algum leigo. Ou seja, não é exatamente o conhecimento científico que faz surgir soluções e produtos de sucesso, mas sim a transpiração e a inspiração de pessoas que veem em um punhado de espuma de polietileno utilizado originalmente para proteger barcos, um novo produto (e de sucesso).

Carlos Mazzei, da ANI, dá o passo-a-passo para que uma boa ideia possa ter chance de se converter em um bom negócio (só 5% do que é inventado no mundo tem sucesso comercial):

1 – Pesquise no banco de patentes ou em buscadores da internet se a sua ideia é realmente inovadora. É considerado erro primário investir em algo que já existe pelo simples fato de desconhecer a existência do produto.

2 – Se de fato não existe, providencie o depósito da patente. Seja ligeiro, você precisa garantir que a sua ideia renda dividendos para você. O depósito da patente demora cerca de 20 dias. O deferimento, oito anos.

3 – Busque parceiros comerciais, você não precisa investir na produção se tiver ao seu lado empresas que acreditam na sua ideia.

Bronze Jeans Coleção