Desde 31 de janeiro, um novo modelo, conhecido como ‘Placa Mercosul’, passou a ser obrigatório para quem comprou veículo zero km, fez transferência de cidade, perdeu a placa antiga (por furto ou acidentes, por exemplo) ou sofreu algum tipo de dano à tarjeta ou rompimento do lacre.
Composta por sete caracteres alfanuméricos, a nova placa tem como objetivo facilitar a identificação e fiscalização de veículos entre os países do Mercosul.
Entre as novidades deste modelo de emplacamento está a cor dos caracteres, que é preta nos veículos particulares, vermelha nos comerciais e prateada nos carros e motos de coleção.
Com isso a tradicional placa preta, que por muitos anos foi sinônimo de carros antigos e clássicos, agora muda de cor.
“O processo para obtenção do Certificado de Originalidade, que permite solicitar a placa especial de colecionador, continua o mesmo. Apenas a placa que deixará de ser preta e agora terá letras e números prateados”, explica Eduardo Penteado Crósta, presidente do Faixa Branca – Clube do Carro Antigo de Ribeirão Preto, que reúne colecionadores da cidade e região.
Para obter o certificado um veículo deve ter mais de 30 anos de fabricação e conservar no mínimo 80% de suas características originais.
“Essa originalidade, que é comprovada pela emissão do certificado, é o que valoriza o veículo, independente da cor ou modelo da placa”, explica Crósta.
O Faixa Branca é credenciado pelo DENATRAN e pela Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA) para vistoriar e emitir o Certificado de Originalidade para que o associado possa adquirir a placa especial.
A FBVA e outras entidades da sociedade civil, entre elas o Clube Faixa Branca, chegaram a apresentar diversos questionamentos a respeito de vários pontos durante o transcorrer da implantação da nova placa. Muitos desses pontos foram revistos, outros não puderam ser atendidos por modificar padrões decididos pelos cinco países integrantes do Mercosul.
Segundo a entidade, atualmente existem cerca de 25 mil veículos com placas de colecionadores no país.
