Em evento no Palácio dos Bandeirantes na manhã desta segunda-feira, 2 de agosto, o prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira, anunciou a construção de uma clínica veterinária do programa estadual Meu Pet na cidade.

Ao lado do governador de São Paulo, João Doria, o chefe do Executivo lembrou que, segundo estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui 28,8 milhões de domicílios com pelo menos um cachorro, e mais 11,5 milhões com algum gato. Já o Ministério da Saúde estima que a população de cães e felinos pode variar entre 10% e 20% em relação à população humana do município. Dentro dessa estimativa, Ribeirão Preto possui entre 71 mil e 142 mil cachorros e gatos. “Esta iniciativa é um sinal de amadurecimento da nossa sociedade paulista. Incluir o poder público nesta responsabilidade, em cuidar dos animais, é um passo importante, um gesto humanitário”, disse Nogueira.

Além de Ribeirão Preto, também foi anunciada a instalação do programa Meu Pet em Barueri, Sorocaba, Santos, Registro, Santa Bárbara d’Oeste, Jundiaí e São José do Rio Preto.

A previsão de início das obras é para este ano, e a conclusão para 2022.

A rede Meu Pet integra também as duas primeiras clínicas do programa já em construção em Araçatuba e Votuporanga, anunciadas em maio e com conclusão prevista para dezembro de 2021.

O investimento total estimado será de R$ 50 milhões, sendo cerca de R$ 5 milhões por clínica para construção e aquisição de equipamentos. As unidades serão construídas em espaços cedidos por cada prefeitura, com estrutura de 480 m², e terão salas cirúrgicas, de medicação, internação e equipamentos para ofertar atendimento regionalizado aos animais domésticos.

Serão oferecidos serviços gratuitos para cães e gatos como consultas clínicas, cirurgias, exames de ultrassom, Raio-X e endoscopia, laboratório de análise clínicas, setor de urgência e emergência, além dos serviços de vacinação, castração e adoção responsável.

Os municípios foram selecionados de acordo com a capacidade de realizar assistência regional e com infraestrutura adequada para comportar este tipo de serviço. Eles também serão os responsáveis pela contratação de profissionais e custeio das atividades assistenciais quando as unidades estiverem finalizadas.