Primeira fase do CrossFit Games, o OPEN foi lançado na última semana, em São Paulo – SP. O evento que tradicionalmente é realizado nos Estados Unidos teve o Brasil como sede pela primeira vez. A partir de agora, milhares de atletas ao redor do mundo terão que cumprir seus desafios em um box credenciado e publicar seus resultados no site da competição.
O OPEN será realizado até o final de março e a cada semana novos exercícios deverão ser feitos pelos competidores. Os melhores avançam para o Regionals, etapa continental do CrossFit Games. Mas a quantidade de atletas que chega a esse estágio é muito pequena e a competição serve para comparação do desempenhou pessoal de cada crossfitter, como explica o coach Ricardo Ros Filho, o Kaká.
“Praticamente 99% dos atletas inscritos não têm chance alguma de avançar. Mas essas pessoas usam o OPEN para fazer a avaliação pessoal, porque não tem só categoria avançada, tem também as adaptadas, tem categoria para jovens, para deficientes físicos… O objetivo do crossfit é englobar todo mundo, por isso todos os exercícios são adaptados para todos”, diz.
Um dos proprietários do box CrossFit Ribeirão, que é pioneiro na região de Ribeirão Preto, Kaká terá a oportunidade de acompanhar de perto o desempenho de seus alunos, o que para ele é gratificante.
“É a competição mais importante dentro do crossfit, porque não envolve apenas os grandes atletas. Isso te dá uma chance maior de saber como está seu trabalho. Acaba sendo uma competição da melhora de cada atleta ano após ano. E serve para os coaches saberem se o trabalho no box está caminhando bem”, afirma.
Na disputa por alto rendimento, a CrossFit Ribeirão aposta em sua equipe. Tanto no masculino, como no feminino, ela tem grandes chances de avançar para o Regionals. O maior destaque é a campeã brasileira de crossfit Marília Ferreira, que em 2017 venceu na categoria máster (de 38 a 44 anos). Cris Shimith, Paulo Belém, Evandro Bento, Wellington Souza, Andressa Garcia e Mariellen Trevisan também têm chances de avançar.
