Hoje vemos muitas pessoas consumindo óleo de coco no pré-treino e muito se discute o porquê dessa estratégia pelos nutricionistas. O óleo de coco é um tipo de gordura que tem a capacidade de fornecer energia bem rápida ao corpo e ainda estimular a lipase hormônio sensível, uma enzima que fica no nosso tecido adiposo (gorduroso) e que tem a função de mobilizar/liberar ácidos graxos (gordura) de dentro dos nossos adipócitos (células de gordura) para a circulação para virem a ser oxidados.
Outro ponto pela utilização de gorduras pelos nutricionistas é pela diminuição da liberação de insulina. A insulina é um hormônio liberado após ingestão de carboidratos e proteínas, e por ser um hormônio anabólico (de “construção” e não de “quebra”) faz o oposto da oxidação de gordura, inibe a liberação da lipase hormônio sensível.
Ainda se fala muito no emagrecimento de biogênese mitocondrial e saúde das mitocôndrias (uma organela presente nas nossas células). A mitocôndria é a organela celular responsável pela produção de energia e oxidação de gorduras. Em pacientes com excesso de peso (gordura) e/ou sedentários elas encontram-se diminuídas ou com função comprometida. A restrição calórica (restrição de carboidratos/low carb) estimula a ‘biogênese mitocondrial’, ou seja, aumento da expressão de mitocôndrias e melhor funcionamento das remanescentes.
É claro que essas recomendações dependem do objetivo do paciente, tipo de exercício, intensidade, do seu estado nutricional e porcentagem de gordura. São orientações generalizadas para quem deseja emagrecer. Por isso você deve procurar um nutricionista para estabelecer um planejamento levando em consideração a sua individualidade bioquímica.
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