Você é ansioso?

A ansiedade atinge 33% da população mundial segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde)

Atualmente a maioria dos seres humanos está vivendo relações de maneira fragmentada, superficial, acelerada e desequilibrada. A sociedade nos cobra que desempenhemos multitarefas, uma rotina corrida e o agito, somados ao estresse, pressões profissionais e privações sociais constantes, potencializam o desenvolvimento da ansiedade.

O que é a ansiedade? Em conceituação mais ampla, pode-se definir a ansiedade como um estado de tensão e alerta diante de determinada situação, seja este real ou imaginária. Os motivos que desencadeiam o sentimento de ansiedade podem estar relacionados a eventos que ainda vão acontecer, ou podem habitar somente a mente do indivíduo, com a possibilidade de que os fatos nunca venham a ocorrer.

O indivíduo ansioso vive constantemente preocupado com o futuro, ou seja, antecipa cargas emocionais que não deveriam ser absorvidas no momento presente.

A ansiedade não deve ser interpretada apenas como vilã. Se considerarmos que ela nos impulsiona para a ação e integra nosso instinto de sobrevivência, vemos que também é um elemento necessário e, por vezes, positivo. O problema se agrava quando a ansiedade se torna altamente prejudicial, causando limitações no funcionamento adaptativo do indivíduo, ou seja, não conseguimos desempenhar nossas atividade e tarefas de maneira positiva.

Alguns sintomas da ansiedade são: dúvidas, confusão mental, receio da perda do controle, apreensão e os físicos: diarreia, enjoos, dores de estomago, taquicardíaco, sudoreses, insônia ou sono agitado.

Algumas dicas para cuidarmos da ansiedade:

  • Autoavaliação: reconhecer, perceber, se auto observar, e notar se a ansiedade que apresentamos está ou não prejudicando nosso dia a dia.
  • Procure por ajuda: A ansiedade como sabemos, tem aspectos biológicos e psicológicos. A psicoterapia faz com que você aprenda a lidar com os acontecimentos da sua vida de forma mais eficaz, com cautela e prudência. Assim como uma alimentação adequada e atividade física são diferenciais.
  • Planejamento de rotina: estabelecer, organizar as atividade diárias, iniciando pelas mais importantes. Esse planejamento permite que tenhamos um controle melhor sobre nosso dia e tarefas a desempenhar.
  • Traçar metas pequenas: Estabelecer metas de curto prazo, e alcançá-las bem como comemorá-las é uma ação extremamente benéfica para o bem estar emocional.
  • Incluir a espiritualidade e/ou meditação. A fé atua diretamente em nosso sistema límbico, responsável pelas nossas emoções. Estudos apontam que ambas nos ajudam a desenvolver a inteligência emocional, assim, temos o poder de controlar nossos sentimentos.
  • Manter vínculos afetivos: Manter vínculos afetivos seguros e relacionamentos saudáveis contribui para a manutenção dos níveis de oxitocina. Abraçar, por exemplo, é o método mais simples e prático para elevar a oxitocina no organismo. Um momento de diálogo ou lazer com família e amigos, também pode causar esse efeito positivo. Os vínculos emocionais atuam como reforçadores positivos, por consequência, proporcionam bem estar, segurança e confiança.
  • Apreciação: apreciar, contemplar e viver o momento presente, o aqui/agora. Procure por algo que te ajude a se conectar consigo mesmo e com o momento presente.

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