Não importa a profissão, o estresse, em algum momento, faz parte do dia a dia num mundo cada vez mais competitivo. A Síndrome de Burnout (descrita pela primeira vez em 1974), também conhecida como a Síndrome do Esgotamento, é uma das consequências deste ritmo atual: um estado de tensão emocional e estresse crônico provocado por condições de trabalho desgastantes.
Sabe aquelas situações em que um desafio se emenda em outro e em outro e você não tem tempo para parar, se sentindo o tempo todo obrigado a cumprir com expectativas elevadas, com medo ou excessivamente ansioso por algo? O indivíduo que sofre da Síndrome não se desliga do trabalho, há uma cobrança exacerbada de si mesmo e intensa de seu ambiente de trabalho. É como se a mente estivesse alerta o tempo todo, fazendo com que se sintam exaustas e muitas vezes se esqueçam dos momentos de lazer.
Seus sintomas são diversos. O esgotamento físico e emocional é refletido através de comportamentos diferentes, como agressividade, isolamento, mudanças de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, falha da memória, enxaqueca, sudorese, resfriados constantes, pressão alta, dores musculares, ansiedade, tristeza, pessimismo, baixa autoestima e ausência no trabalho.
O tratamento consiste em psicoterapia (permitindo que o indivíduo reflita sobre suas escolhas, atitudes, expectativas e habito de vida) aliada quando necessário, a medicamentos. Algo também importante é uma mudança no estilo de vida (reorganização de agenda e trabalho, aumento de convívio social, atividade física, atividades relaxantes) trazendo assim, uma melhor qualidade de vida.
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