Estamos nos deparando constantemente com notícias trágicas e de tristeza. Confesso que não fico dando ibope aos noticiários, mas enquanto mãe e profissional, isso tem me feito pensar e repensar…o que será que tudo isso vem nos mostrar?
A correria do dia a dia, o uso abusivo da tecnologia, a inabilidade de conversar e de escutar o outro! Somos hábeis no envio de mensagens, em criar relacionamentos virtuais, em aprender e conviver com as grandes tecnologias, mas como anda a vida real? Quais são as lacunas que estamos criando em nossos relacionamentos? Existe conexão e vínculo de pais e filhos? Como estamos cuidando das nossas feridas emocionais? Como estamos ensinando e acolhendo nossos filhos? Estamos os ajudando a desenvolver habilidades socioemocionais e de vida?
Estamos todos cegos e aprisionados ao tempo!
Os desastres atuais vêm nos revelar o quanto é perigosa a ganância e o quanto estamos socialmente vulneráveis. Estamos sempre colocando a culpa no outro e delegando a responsabilidade para o outro.
A violência que nos assombra é retrato das carências e de todas as demandas afetivas não vistas por alguém (desconsideramos os sintomas e os distúrbios emocionais que podem afligir uma pessoa desprotegida psiquicamente).
Portanto, precisamos cuidar, proteger e gerenciar nossas emoções. Só quando reconhecemos nossas limitações e habilidades, encontramos no contato com o outro a possibilidade de buscar soluções criativas para contornar a dor, o medo, a angustia e a viver intensamente a alegria e o respeito mútuo.
Temos que nos aproximar dos nossos, longe de todo aparato tecnológico e brincar, educar e acima de tudo dar e ensinar o amor! Precisamos fortalecer nossos vínculos pessoais e familiares, focando nossa atenção no SER e não no TER. Necessitamos cultivar nossa fé. Se queremos um mundo melhor, este começa dentro de cada um de nós, junto de nossos filhos.
Ensinemos e vivamos através do amor!
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