Michele Teixeira – Life Coach e Psicóloga

Nas últimas semanas, só se fala em isolamento, quarentena, crise econômica, incertezas sobre o futuro, medos de escassez, colapso dos sistemas de saúde, home office, várias ou excessos de informações… parece que não existem mais outras palavras em nosso dicionário.

Um dia após o outro e com ele muitas expectativas: a primeira delas é “Quando tudo isso vai acabar?”

Nos sentimos insuficientes para enfrentar o que está acontecendo diante de tantas informações, o que nos gera muita ansiedade. Pessoas que não têm histórico de problemas de saúde mental de repente estão enfrentando dificuldades para dormir, se concentrar e seguir com suas vidas cotidianas normais. Aqueles com histórico de ansiedade ou outros transtornos viram seus sintomas se exacerbarem.

E como seguir mantendo uma boa saúde emocional? Há muitas coisas para aprender:

–  Precisamos parar, olhar para as singelezas da vida, valorizar o que temos (seja pouco ou muito) e, contemplar as belezas que Deus nos presenteia todos os dias.

– Temos que aprender a ficar no presente, e pensar no hoje. Estabelecer uma rotina.

– A gente sempre questiona que não tem tempo para fazer as coisas e, essa é uma boa hora para aprender a lidar e organizar o tempo, arrumar armários, ler o livro novo, conversar com seus familiares, ter um momento de brincadeira com seu filho.

– Pare de reclamar por aquilo que não se pode fazer e questione o que é possível fazer dentro de casa. Além disso, aumentar a imunidade tem relação direta com nutrir pensamentos positivos.

– Escute uma música, pratique algum exercício. Observe e trabalhe sua respiração. Faça meditação.

– Mantenha um contato virtual com amigos e familiares.

– Tenha cuidado com o que lê. Algumas pessoas estão passando muito tempo lendo informações assustadoras na mídia ou em redes sociais. Fazemos isso, por medo do isolamento e por achar que podemos ficar por fora de tudo o que está acontecendo. Escolha um jornal, uma fonte segura e se informe, mas não fique se “afogando em noticias negativas.”

É um momento de introspecção. De mudança de comportamento. De voltar-se para si. De reaprender a estar consigo mesmo. De olhar para você e para o outro como uma grande oportunidade de ressignificarmos nossas ações e experiências. Esse é o desafio: “De que forma eu posso colaborar?” “O que de bom eu posso fazer?”

Porém, mais do que apenas nos recuperar de um momento crítico, a resiliência emocional está ligada ao aprendizado que aquela situação nos trouxe.

Então, o meu convite para você é o seguinte: faça a sua parte e aproveite as oportunidades de crescimento. Cuide, ame!  Aproveite o “estar em família”. Aprenda a viver de forma diferente, com mais cautela, fé e humildade.

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